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Segurança alimentar e nutricional - Conduzido pela representante da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro - Região Serrana I, destacando-se o papel da merenda escolar na Educação pública;
Segurança hídrica - A cargo da fundadora da OSCIP Planetapontocom, com foco no Projeto Esse Rio É Meu;
Saúde coletiva - Conduzido pela Diretora do Colégio Estadual de Araras, com foco em Projetos de Vida e Saúde Integral;
Defesa Civil - A cargo do Coordenador do Programa Escolas Resilientes, da Prefeitura Municipal de Petrópolis;
Biodiversidade - Conduzido pelo representante da OSCIP Projeto Araras, com foco na APA Petrópolis, e
Justiça Climática - A cargo da cofundadora do Instituto E.V.A., com foco em Cidadania Socioambiental.
Local: Colégio Estadual de Araras - Estrada Bernardo Coutinho 1626, Araras, Petrópolis, RJ.
Dia: 07 de outubro de 2024
Horário: Das 10:00 às 12:00
Em 19 de setembro, data em que se celebra na América Latina o Dia do Educador Social em homenagem ao aniversário do Educador Popular Paulo Freire, a revista Letramento SocioAmbiental se orgulha de lançar o dossiê Gênero, Raça e Direitos Humanos: intersetorialidade na Educação Básica brasileira.
Intersetorialidade é a articulação entre sujeitos de setores diversos, com diferentes saberes e poderes, com vistas a enfrentar problemas complexos. A complexidade das interações entre gênero, raça e Direitos Humanos recentemente vem ocupando as manchetes dos jornais brasileiros, e seus primeiros desdobramentos apontam para ganhos importantes no combate às violências de gênero e um amadurecimento no debate sobre identidades raciais e suas garantias de direitos.
Não poderia ser mais oportuna a defesa da “intersetorialidade” entre os agentes da Educação básica com os das organizações da sociedade civil que atuam nas fronteiras mais tensas das desigualdades sociais no Brasil, bem como o entendimento da “interseccionalidade” na articulação das identidades de gênero e raça-etnia.
Em “o desafio da interseccionalidade: gênero, raça e direitos humanos” a advogada e especialista em branquitude no Brasil, doutora Ana Helena Ithamar Passos, apresenta o conceito de interseccionalidade, construído pelo feminismo negro na última década, e propõe a sua utilização como chave de leitura para os artigos que compõem o dossiê.
Em “educação e relações étnico-raciais: reflexões de uma professora preta”, a professora Maria Conceição de Freitas faz uma reflexão sobre Educação e relações étnico-raciais na sala de aula, a partir do conto “Teresa de maio”, de Landê Onawale Munzanzu.
Em “homens negros por vir: jovens pretos e um futuro em construção” Paulo Melgaço da Silva Junior, artista e professor de arte em uma escola pública, apresenta a busca de adolescentes negros de Duque de Caxias por construir futuros como homens negros a partir das experiências de vida em suas comunidades.
Em “poética da capoeiragem na escola: uma prática de transgressão e resistência” a doutoranda em Educação Deborah Monteiro apresenta os conceitos oralitura e escrevivência como potenciais eixos interdisciplinares de multiletramento na Educação básica e ferramentas antirracistas e decoloniais.
Em “mulheres tutsi em ruanda: a experiência de scholastique mukasonga” Simeia de Mello Araujo, doutoranda em História, se propõe a reparar pela via da literatura, a violência do silenciamento das mulheres tutsi em Ruanda e sua contribuição na luta de resistência ao massacre da sua etnia, cometido sobre os corpos femininos.
Em “masculinidade na educação infantil: constituição e repercussões contemporâneas” Ana Paula Tatagiba Barbosa, doutora em Serviço Social, discute o sistema heteronormativo que repercute na implementação das políticas sociais, com ênfase na política educacional e foco no Educação Infantil.
Em “empreendedorismo e inclusão social: entrevista com carlos humberto da silva filho”, o Geógrafo e CEO da Diaspora.Black revisita o seu percurso de jovem negro oriundo de uma assentamento urbano da Baixada Fluminense à empreendedor social, mentor e gestor de uma iniciativa pioneira de turismo afrocentrado, concebida como ferramenta de educação antirracista e de inclusão social.
Segundo a a Cacique Maria Valdelice de Jesus, a Jamopoty, “Esse manto de mais de 300 anos é um ancião sagrado que carrega consigo a história e a cultura de nosso povo”.
O Instituto E.V.A. se somou às organizações brasileiras comprometidas com a preservação da memória e da história dos Povos Tradicionais, na esperança de que as culturas ancestrais brasileiras sejam respeitadas, preservadas e honradas nos seus próprios termos, e a partir de uma Educação que busque construir uma sociedade solidária, pacífica, responsável e regeneradora.
No dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Instituto E.V.A. teve o privilégio de publicar um alerta sobre a urgência de entendermos que a Natureza é um sujeito de Direitos, que precisam ser conhecidos e respeitados. Nosso Conselheiro Gabriel Villardi SJ, explica o que é o DIREITO DA NATUREZA.
Produção cultural e de eventos escolares que transcendam o currículo e transbordem os muros da escola fazem parte da metodologia participativa, interdisciplinar e transversal que a Educação Socioambiental adota para promover a cidadania socioambiental na esfera local, em territórios de vulnerabilidade social.
Simone Nemésio de Albuquerque, Professora do Colégio Estadual de Araras.
O Instituto E.V.A. esteve presente no Climate Solutions Forum, promovido pela Foundations Platform F20, Institute for Climate and Society (iCS), Fundación Avina & Group of Institutes, Foundations e Companies (GIFE), nos dias 4 e 5 de Junho no Rio de Janeiro.
Com o tema "Accountability in Action: Building bridges for North-South partnerships", nossa Facilitadora de Redes, Carla Blanquier, teve a oportunidade de acompanhar diferentes painéis e debates com o objetivo de nos educar para a formação de novas alianças, compartilhamento de conhecimentos e ampliação da voz da filantropia do Sul global nas discussões do G20.
Destacamos o painel "ODS e desigualdades climáticas", no qual aparecem temas caros à Educação Socioambiental, tal como racismo ambiental e populações em estado de maior vulnerabilidade. Em especial a fala de Viviana Santiago, Diretora Executiva da Oxfam Brasil, que destacou a importância da formação, "As populações mais afetadas não devem ser pensadas como pessoas que devem apenas ser salvas, mas sim pessoas que são capazes também de ser parte das respostas".
Inspiradora a presença de Alice Amorim, Chair do F20 e Conselheira de EVA. As palavras dela são um convite a realidade: "a presidência brasileira do G20 é um processo. Cada presidência coloca algumas agendas e a deste ano colocou temas prioritários que trazem muitos conflitos - adaptação, crise climática, transformação de sistemas alimentares, transformação do sistema financeiro e desigualdades. Todos esses temas são reflexos dos conflitos que estamos vivendo hoje e também serão causadores de ainda maiores conflitos, caso a gente não lide com eles agora. Ninguém vai resolver isso sozinho. Precisamos nos reconhecer como parte de um ecossistema em que cada um tem um papel e uma forma de contribuir.
E a Chairwoman Alice Amorim prosseguiu dizendo:
"A gente precisa construir pontes:
Pontes entre Norte e Sul,
Pontes entre governo e sociedade civil,
Pontes entre setor privado e filantropia.
São várias pontes, que juntas, nos levarão a mudar a realidade na qual nos encontramos hoje.”
Sentimos falta de ver a Educação incluída nesse debate, mas seguimos fortes na nossa missão de formar Professores em Educação Socioambiental para promover o engajamento de comunidades escolares em ações dedicadas ao exercício da cidadania por um planeta sustentável.
O dia 23 de abril foi de encontros extremamente produtivos para nós na Bett Brasil, a maior feira de tecnologia e inovação na Educação da América Latina, que nesta edição reúne 35.000 pessoas.
No foto: Stand da Plataforma Porvir - Inovações em Educação na feira.
Nossa Diretora e Conselheiras Denise Fonseca; Mariana Rosalem (CMI Brasil) e Cristiane Sanches (YDUQS) aproveitaram a oportunidade para se reunir com o Professor do MIT, Leo Burd (Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa) para explorar sinergias, oportunidades e novas ideias.
Na foto: Denise Fonseca; Cristiane Sanches; Leo Burd e Mariana Rosalem.
Pela primeira vez a Bett Brasil abriu um espaço para a Educação Pública, e a primeira roda de conversa que ocorreu neste espaço abordou um tema caríssimo para o Instituto E.V.A: “Educar para um futuro sustentável”.
Na foto: Auditório da Educação Pública na Bett - Brasil 2024.
Temas como desigualdades sociais, inclusão, cidadania, meio ambiente, mudanças climáticas, interdisciplinaridade e governança escolar foram tratados com cuidado, respeito e espetaculares exemplos de sucesso.
Na foto: Luciano Dias Monteiro, Diretor Global de Comunicação e Sustentabilidade da Fundação Santillana e Professoras representantes da escola rural ganhadora do Prêmio Escolas Sustentáveis 2023.
Também trocamos experiências e ideias com especialistas da área pedagógica de grandes sistemas de educação, que buscam levar conteúdos com excelência e inovação para as escolas particulares brasileiras, atingindo milhares de estudantes do país.
Na foto: Stand da SAS - Plataforma de Educação na feira.
A frase que marcou o espaço da Educação Pública na Bett Brasil 2024 neste dia foi:
“Não há mais dúvida de que o lugar de transformação social é a escola”.
Nós de EVA acreditamos nisso!
Na foto: Slide da apresentação do Grupo Santillana no Forum de Educação Pública.
Entre os dias 09 e 12 de abril nossa Diretora de Desenvolvimento, Bruna Lessa Bastos esteve dedicada a se inspirar com o incrível grupo de pessoas reunidas em Oxford. No Skoll World Forum estavam presentes representantes da sociedade civil e governamentais, empreendedores sociais e artistas para promover ações coletivas voltadas à mudança social.
O mundo está passando por uma "policrise". Além da crise climática, há crescentes ameaças nucleares, o avanço (desregulado) da IA, a falta de preparo para pandemias futuras, e uma escalada de violência jamais vista desde a Segunda Guerra Mundial.
Como Mary Robinson, ex-Presidente da Irlanda e ex-Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, comentou, atualmente as pessoas buscam soluções populistas e instantâneas para problemas complexos. Mas o que é necessário hoje é uma visão de liderança consistente e de longo prazo, capaz de construir coalizões.
Sonia Guajajara, Ministra dos Povos Indígenas no Brasil, disse uma frase impactante que ficou conosco, "Precisamos reflorestar as mentes do mundo." Ela defende o reconhecimento dos povos indígenas e seus conhecimentos, afinal, embora compreendam menos de 5% da população indígena, preservam mais de 80% da biodiversidade do planeta. Foi reconfortante ouvi-la dizer que o Brasil terá a maior representação diplomática indígena na história, na COP 30 em Belém. Finalmente, esses atores-chave serão trazidos para a mesa de negociação. Talvez dessa forma o Brasil esteja dando um passo para alcançar uma perspectiva culturalmente diversa para uma transição justa, que impulsione uma Economia Socio-biodiversa para mostrar o que tem valor, e não só preço.
Wanjira Mathai, Diretora Executiva para África e Parcerias Globais no World Resource Institute, também foi inspiradora de ouvir. Ela trabalha com mulheres e jovens em soluções da África para a África. Ela fez um ponto crucial: as agendas do clima e do desenvolvimento estão competindo. Atualmente, a construção de resiliência e adaptação recebe menos atenção nas discussões sobre a crise climática. Mesmo que os pobres sejam 20 vezes mais vulneráveis, eles não são convidados a sentar à mesa de negociação. Sua grande questão é como liderar a África em direção a uma economia de baixo carbono que seja resiliente ao clima.
Celia Cruz, do Instituto Beja, enfatizou a importância de apoiar e capacitar uma visão de longo prazo na filantropia. Seu trabalho visa promover a mudança sistêmica ao examinar o ecossistema para entender como a filantropia pode acelerar o progresso. Ela é contra doações anuais se o desejo é um impacto sustentado.
Hillary Pennington da Ford Foundation também destacou a necessidade de considerar dinâmicas de poder e a importância de mudar as perspectivas dos doadores. Os doadores precisam entender que apenas evidências não garantem o sucesso das intervenções. Ter uma visão de longo prazo é essencial para a mudança sistêmica, bem como envolver as organizações apoiadas e beneficiários na tomada de decisões.
Bernadette Moffat, Diretora Executiva dos Serviços da ELMA Philanthropies (África), argumentou de forma impactante que a mudança sistêmica requer esforços multigeracionais, e a filantropia deve abraçar a complexidade. Há uma clara necessidade de colaboração aprimorada entre financiadores e sociedade civil para alcançar mudanças significativas e duradouras.
Rohini Nilekani, Presidente do Conselho de Rohini Nilekani Philanthropies, defende a filantropia global como catalizadora, mas enfatiza a importância de apoiar o crescimento e a evolução da filantropia local. Ela sugere treinar doadores, pois muitos lutam para permanecer relevantes em seus esforços para efetuar mudanças sociais. Tal desafio é recorrente, porque a mentalidade dos filantropos é transferida do setor privado para a sociedade civil, o que não está alinhado com a dinâmica da mudança social. É crucial reconhecer que a filantropia opera como capital paciente.
A principal conclusão destes dias é que a filantropia pode ser um catalisador para a mudança positiva ao promover a colaboração. Mas permanecem áreas críticas que precisam melhorar.
1. Muitos operam com base em agendas pessoais e mentalidades de caridade;
2. A dinâmica de financiamento precisa ser aperfeiçoada para aumentar a previsibilidade das organizações, facilitando os esforços colaborativos, em vez de perpetuar uma mentalidade de escassez no terceiro setor;
3. As normas de concessão de recursos devem evoluir para permitir que as organizações tenham tempo suficiente para efetuar mudanças significativas, o que significa que: a) doações de apenas um ano são um problema, e b) mais recursos precisam ser direcionados para apoio operacional geral;
4. As perspectivas devem se expandir para além das doações, para incluir outros mecanismos (i.e. empréstimos, equity, etc.);
5. Organizações locais impactantes perdem financiamento significativo devido à falta de visibilidade;
6. A mentalidade dos filantropos é muitas vezes transferida do setor privado para a sociedade civil, o que não está alinhado com a dinâmica da mudança social;
7. A abordagem atual de mensuração de impacto focada em controle e números muitas vezes enfatiza os outputs (informações sobre execução) em vez dos outcomes (resultados, sucessos e fracassos), e
8. Os financiadores precisam ser incentivados a se envolver mais de perto com os problemas, envolvendo uma colaboração mais profunda com organizações locais que há muito tempo estão abordando tais questões, e continuarão a fazê-lo mesmo após as tendências e o interesse filantrópico diminuírem.
O fio condutor de quase todas as falas é que a "policrise" que enfrentamos na atualidade requer pessoas e instituições com uma visão de liderança – na política, na filantropia, e em todos os espaços - continuada e de longo prazo, capaz de ouvir profundamente, aprender, construir coalizões e trazer para a tomada de decisão atores normalmente excluídos.
Saímos inspiradas para nos unir a esse esforço coletivo de "reflorestar" mentes com novas perspectivas e valores. Aliás, isto está no coração do trabalho do Instituto de Educação Socioambiental Educadores . Valores . Aprendizados (Instituto E.V.A.).
Nossa Cofundadora e Diretora de Pesquisa, Maria Rita Villela, participou nesta quinta-feira, dia 07 de março de 2024, do evento “Diálogos do Sinal para a Bioeconomia” a convite da Fundadora do Sinal do Vale, Thais Corral. O encontro trouxe inclusão e diversidade ao contexto do G20 e marcou a primeira reunião das parceiras do SHE changes climate no Brasil.
SHE changes climate é um movimento global que defende a inclusão e a diversidade em todos os níveis de tomada de decisão para enfrentar a crise climática e moldar um futuro sustentável para todos.
Sinal do Vale é um espaço, localizado na área rural do Município de Duque de Caxias, RJ, voltado para a regeneração de ecossistemas de comunidades e de indivíduos por meio de relações inspiradoras e experiências de aprendizagem.
Marcaram presença no evento importantes organizações lideradas por mulheres, dentre elas: a Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH); o movimento Viva Água e representantes da rede #GeraçãoRestauração da UNESCO.
Maria Rita destacou cinco aprendizados para compartilhar com E.V.A.:
1 - O campo da Bioeconomia precisa ser mais inclusivo com as mulheres e as comunidades de base que elas representam;
2 - Isso requer o envolvimento do poder legislativo, pois mecanismos de incentivos a essas ações precisam estar desenhados, facilitados e regulamentados por lei na forma de políticas públicas;
3 - Para evitar barreiras de acesso, mecanismos financeiros devem ser oferecidos de forma descentralizada, desburocratizada, em linguagem acessível e adequada às realidades e necessidades locais;
4 - É preciso que haja formação das bases comunitárias sobre a disponibilidade desses recursos e sobre como acessá-los, onde o envolvimento das mulheres - lideranças comunitárias, educadoras e professoras - é fundamental;
5 - A Educação Socioambiental formal é a maneira mais estruturante de engajar comunidades locais em iniciativas ligadas à Bioeconomia a médio e longo prazos.
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